Proprietária da empresa MG Art e de uma franquia do Salão Socila, Cristine Furquim revela para o EncontroELAS como tem vivenciado a jornada empreendedora
Cansada da vida de bancária, que a fazia ficar muito afastada da família, Cristine Furquim resolveu começar um negócio próprio. Foi assim que nasceu, em 2006, a MG Art, empresa do setor logístico que conta hoje com duas filiais. No entanto, a sua trajetória como empreendedora não parou por aí. Pouco mais de 10 anos se passaram até Cristine sentir a necessidade de começar um novo negócio, dessa vez, em uma área completamente diferente: o mundo da beleza.
Em 2017, ela abriu uma franquia do Socila, considerada hoje como a maior rede salões de beleza do Brasil.
Conheça um pouco mais desta história no bate-papo a seguir!
EE: Como surgiu a unidade do Cambuí do Socila?
CF: Depois de 10 anos de atuação na MG Art, percebi que a empresa já estava consolidada e funcionando muito bem! Eu já havia treinado pessoas para administrar bem minhas empresas. Como não sou uma pessoa de ficar acomodada, senti a necessidade de iniciar uma empresa nova e, também, em uma área totalmente diferente. A partir daí, comecei a fazer pesquisas de mercado e identifiquei que o ramo da beleza era bastante promissor. Como eu já conhecia a Rede Socila, fui até os franqueadores para me inteirar de tudo e consolidar o negócio.
EE: E como a empresa está estrutura hoje?
CF: Eu cuido da gestão de todo o processo, sendo a responsável pelas áreas financeira, administrativa e comercial. Além disso, busco delegar funções de gestão de equipe e contato com parceiros e fornecedores para outras pessoas. Como sou muito acelerada e penso a longo prazo, já tenho planos para expandir a operação do Socila a partir da abertura de novas franquias.
EE: Como o Socila se destaca dos outros salões da região?
CF: Nós temos vários diferenciais. O principal deles é o atendimento sem agendamento.
Aqui no Socila, temos sempre um profissional de cada segmento livre para atender clientes que chegam sem hora marcada. Ou seja, não é preciso agendar um horário para ser atendido no Salão. Outro ponto que merece destaque é que só trabalhamos com produtos importados, da melhor qualidade, e por sermos uma franquia com mais de 100 lojas, compramos em grandes quantidades e temos a possibilidade de repassar os tratamentos para nossos clientes com valores bem menores que a concorrência!
Por fim, nosso salão possui um vasto leque de especialidades, indo desde o básico, como a produção de cabelo e unha, até soluções mais especializadas como estética corporal e facial, alongamento de cílios, aplicação de botox capilar e facial, make customizada para cada tipo de ocasião, dia da noiva, entre outros.
EE: E quais os principais desafios de acompanhar o mundo da beleza, que é bem diferente do setor logístico?
CF: De fato, acompanhar todas as atualizações é um desafio muito grande. Trata-se de um segmento maravilhoso, mas que muda de tendência muito rápida. Ou seja, todos os dias eu preciso me inteirar de uma nova técnica, de um novo produto ou de uma nova forma de aplicação. Tudo isso acaba sendo muito motivador, pois eu adoro conhecer todas essas inovações e, como eu não gosto de ficar parada, estou no ramo ideal.
EE: Como você faz para sempre se manter atualizada sobre as novidades do mercado?
CF: Principalmente, por meio de treinamentos. A cada novo fornecedor ou tendência, buscamos um treinamento que possa nos auxiliar. Os mais básicos são feitos na matriz do Socila, em Belo Horizonte (MG), mas, quando são operações mais complexas, recebemos um técnico em nossa própria unidade e passamos o dia recebendo orientações.
EE: Por fim, qual a dica que você dá para mulheres que sonham em empreender?
CF: Eu acredito que o principal é ter coragem. Minha dica é não ter medo, porque a pessoa que empreende enfrentará vários obstáculos e precisará lidar com muitos “nãos”. Mas se a gente não tiver coragem para enfrentá-los, desistimos no meio do caminho. Tudo é penoso no começo, mas o empreendedor não pode ter medo, pois com esforço e um bom trabalho, a recompensa sempre vem.
