Roberta Vilaça, diretora do coworking Go On Office, em Campinas (SP), conta a sua experiência neste mercado bastante promissor
Preocupações ambientais, recessão global, avanço de novas tecnologias e redefinição do sentido de comunidade. Esses foram os principais fatores responsáveis pelo surgimento de um modelo econômico que tem ganhado força no mundo corporativo: o consumo colaborativo. Com espaços cada vez mais restritos e caros nas grandes metrópoles, novos empreendedores têm conseguido eliminar seus maiores gastos ao utilizarem ambientes compartilhados e contribuído com uma forma mais sustentável de fazer negócios.
Quem entende bem do assunto é Roberta Vilaça, diretora do coworking Go On Office. Localizado no Jardim das Paineiras, em Campinas (SP). “Costumo dizer que o Go On não é um coworking. Esse é o serviço que nós oferecemos, mas o que realmente somos é um ecossistema de negócios, que busca agregar valor e entregar experiência aos nossos hóspedes, fomentando aprendizados e novas iniciativas por meio de um crescimento mútuo”, diz.
Para isso, é preciso sair da caixinha e ir além. “Toda a decoração do Go On, por exemplo, foi pensada para provocar as pessoas que ali trabalham a saírem de sua zona de conforto e a pensarem diferente”, conta Roberta. “Quem adentro em nosso coworking precisa esquecer aquela antiga ideia de escritório, pois entregamos um ambiente totalmente diferente e criativo, que escapa dos modelos tradicionais”, complementa.
O Go On Office reúne ambientes de trabalho compartilhados e privativos, sala de reuniões e treinamentos, espaço para eventos sociais e corporativos, além de cozinha gourmet para chefs. Tudo isso em meio a um charmoso jardim tropical, que chama atenção aos olhos dos que ali trabalham. A contratação do espaço já inclui os custos de água, luz, internet, IPTU, limpeza, recepcionista, entre outras comodidades.
A mensalidade fixa do Go On Office gira em torno de R$ 450 reais, mas também é possível locar uma das salas por hora ou dia. “Essa é a opção ideal para empreendedores que estejam repensando suas relações pessoais e com os bens materiais. Com um custo mais acessível, o modelo de consumo colaborativo não é apenas uma nova forma das empresas sobreviverem em tempos de crise, mas, sim, um novo modo de enxergar o mercado e a economia”, finaliza Roberta.