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10 fev

Plataforma de incentivo ao empreendedorismo feminino deve beneficiar 500 mil mulheres

Em novembro de 2020, nasceu o Ela Vence, um hub (do inglês “concentrador”, é o processo pelo qual se transmite ou se difunde informações) online focado no empreendedorismo feminino. Criado pela Camila Farani, um dos “tubarões” do “Shark Tank Brasil” e sócia-fundadora da G2 Capital, uma butique de investimentos em startups, a plataforma tem o intuito de oferecer diferentes tipos de conteúdo educativo. Entre as opções estão trilhas, podcasts, notícias, dicas e, claro, agregar as redes que existem para fortalecer lideranças femininas. Em uma área específica, as integrantes poderão criar seus perfis gratuitamente e estabelecer conexões com outras mulheres. Essas mulheres, poderão acrescentar em sua jornada empreendedora. A ideia é que, ao longo dos próximos 12 a 18 meses, a plataforma beneficie mais de 500 mil mulheres empreendedoras.

Iniciativas de empreendedorismo feminino reunidas em um só lugar
Fará parte do hub também o grupo G2 Women (G2W), que busca reunir investidoras para ampliar a cultura de investimento-anjo e aportar em negócios da área de tecnologia fundados ou liderados por CEOs mulheres. O foco principal são startups que tenham faturamento anual entre R$ 100 mil e R$ 500 mil.
O que Camila Farani descobriu sobre empreendedorismo feminino?

“Empreendo há 20 anos, dou aulas, mentorias e palestras há mais de 10. E nesses últimos dois anos estive mais próxima do que nunca de milhares de empreendedores e empreendedoras não só falando sobre tendências e negócios, mas principalmente, escutando deles quais suas principais dores e necessidades”, diz ela em coluna publicada na página da Forbes Brasil.

Nesse intenso processo de escuta, de acordo com ela, vieram à tona necessidades específicas daquelas que compõem 49% da sua audiência – as mulheres. São elas empreendedoras, intraempreendedoras, investidoras e mulheres que querem fazer diferença em seus negócios e projetos. Em outubro, a equipe de Camila ouviu 2.707 delas, e descobriu que capacitação, referências femininas e redes de apoio estão entre as 15 principais demandas do empreendedorismo feminino.

Aparecem no topo da lista ainda: orientações sobre gestão de tempo – sobretudo para equilibrar a rotina da empresa com a vida pessoal -, capacitação para melhorar o repertório e a argumentação nos negócios perante os clientes e educação financeira. Da amostra, 7 em cada 10 já têm negócio próprio e 43% têm entre 26 e 35 anos.
“Referências femininas fizeram muita diferença na minha vida, assim como entender não só o que, mas como elas fizeram, quais obstáculos enfrentaram para chegar nos seus objetivos. E não tenho nenhum problema em admitir que boa parte do que eu aprendi e do que eu sou também esteve relacionado às conexões que eu fiz e que me ajudaram a crescer”, finaliza ela em sua coluna.

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adriana roma