O vírus COVID-19 fez fama nos países asiáticos, aterrissando rapidamente no território brasileiro. Chegou sem ser convidado e como um bom penetra, ele quer as atenções para si. No centro dos holofotes dos âmbitos pessoal e profissional, alterando completamente nossas rotinas, o vírus faz por merecer atenção, mas nem por isso, é necessário ficar paralisada na primeira fila desse “espetáculo”.

Diante disso, o pouco que sabemos é que a pandemia vai passar. Como ouvi recentemente da psicóloga, Bruneide Menegazzo Padilha: “estamos construindo um caminho diante de algo completamente novo, em busca de recursos que ainda não temos”. Nesse processo de construir, podemos fazer uma comparação com o exercício físico. Se você está sedentária e começa a se exercitar, o corpo todo ficará dolorido. Ao treinar continuamente, sua musculatura fica acostumada ao treino, mesmo com um treino mais leve. Se pararmos totalmente, como estará a musculatura dos nossos negócios, na retomada da economia?

Desacelerar, recalcular a rota, buscar novos mercados, testar uma nova fonte de energia para manter esse movimento são possibilidades diante dessa realidade dos negócios. Ao manter-se em atividade, ao invés de desligar os motores, a empreendedora pode encontrar novos públicos e atuar em diferentes canais de vendas, diversificar o leque de produtos da empresa, inovar nos processos e muito mais.

Seja qual for a nova rota escolhida, a comunicação do negócio estará na pauta da empreendedora. São detalhes nada pequenos na relação com os clientes. Vamos alguns exemplos bem próximos da realidade da maioria das empreendedoras, começando pelo WhatsApp, que é o principal aplicativo de mensagens utilizado no Brasil. No ramo de alimentação, os restaurantes e casas de bolo ilustram as possibilidades de vendas nesse canal. Alguns cuidados como colocar o logotipo da empresa, ativar os recursos de stories e status são capazes de ativar o diálogo com o cliente, ativando o comportamento de consumo. Em tempos de isolamento, sem poder ir às compras no comércio de rua, o WhatsApp pode ser sua nova vitrine.

Como segundo exemplo, temos as redes sociais. Na hora de decidir em quais redes investir seu tempo e energia, retomamos a máxima dos investidores, que diz: “Nunca coloque seus ovos em uma única cesta”. Isso significa que dedicar-se a uma única rede implica diversos riscos. A perda de acesso à conta pode acabar com seu negócio devido à concentração. Em caso de invasão e roubo dos seus dados, seus clientes deixarão de receber seu conteúdo. Outro ponto é a dinâmica das próprias redes sociais, com ascensão e declínio rápidos. Diversifique sua presença nessas redes, com diferentes estratégias para dialogar com seu público. O mercado da moda transita muito bem pelo Facebook e Instagram, mas seu público é jovem, vale a pensar “colocar o pé” na TikTok.

Uma terceira via é buscar parcerias com mídias relacionadas ao seu negócio e aqui inclui o portal EncontroELAS. Dedicado ao empreendedorismo feminino, o portal coloca a mulher empreendedora como protagonista da história que ela está trilhando. Dada a natureza da jornada empreendedora, é comum sentir-se só nesse barco, que tanto difere do ambiente da carteira de trabalho assinada, em que temos pares e superiores a quem recorrer. Com entrevistas e reportagens centradas em mulheres empreendedoras, o portal cria uma rede de empatia com o aprendizado e as experiências dessas mulheres. Diante do cenário de pandemia, valorizar a imagem do negócio pode ser um excelente apoio emocional para colocar em dia aqueles compromissos que ficam para depois, sem uma resolução efetiva.

Encerrando essa reflexão, o EncontroELAS pode ser parceiro nessa empreitada de comunicação e as frentes que citamos aqui não se excluem. Elas se apoiam na construção da imagem do seu negócio, que também se expressa pela comunicação da empreendedora. Ficou confuso o raciocínio? Pense então: se você fosse o seu produto, você se compraria? Mais que uma resposta, gostaria de convidar as empreendedoras a compartilharem essa reflexão!

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